quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Chineses salvam dívidas

Ricardo deixou o castelo e deixou saudades junto dos adeptos, mas este foi um verdadeiro negócio da china para os cofres do Vitória de Guimarães, que necessitavam da entrada de dinheiro fresco para pagar despesas correntes e reduzir dívidas.

A direcção vimaranense esticou a corda ao máximo e conseguiu cerca de 800 mil euros com a venda de Ricardo. Pode não ter sido um bom negócio em termos desportivos, porque o central era uma das peças mais utilizadas pelo técnico Manuel Machado, mas, financeiramente, esta foi uma excelente oportunidade para realizar um encaixe financeiro, que, no imediato, veio desafogar as contas.

Não há salários em atraso com os jogadores, e, contrariamente ao que vinha sendo prática, esta temporada os futebolistas voltaram a ter direito a prémios por vitória em cada jogo, mas convém lembrar que a folha salarial de um clube com a dimensão do Vitória não se resume ao departamento de futebol profissional. A estrutura é grande e tem funcionários a exercer diferentes tarefas no clube. É a pensar nisso tudo que a direcção cedeu à tentação de vender, por bom preço, um atleta com 30 anos.

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