A decisão altera um protocolo assinado em 2009 e que, na sequência da decisão de um tribunal arbitral, definia que a verba devida pela autarquia ao clube fosse paga com a entrega de imóveis para reabilitação urbana.
Segundo a proposta hoje aprovada pelo executivo camarário, as partes não chegaram a acordo quanto ao valor atribuído às propriedades, considerado "anormalmente baixo" pelo município.
O vereador do PCP disse à Lusa que votou contra todo o processo, já que o partido nunca reconheceu ao clube o direito de construção que despoletou todo o conflito, tal como discordou da constituição de um tribunal arbitral. "O Sporting nunca teve direito a coisa nenhuma neste caso. Deu-se um inexistente direito ao Sporting, entendemos que o processo está errado desde o início", afirmou Ruben de Carvalho.
No briefing realizado após a reunião, o vereador do CDS, António Carlos Monteiro, afirmou que "transformar um direito de construir em dinheiro não é uma boa utilização do erário público. "A nossa questão não é contra o Sporting, é contra o presidente da câmara. Há aqui uma trapalhada que o presidente António Costa arranjou ao comprometer-se com uma solução para agora dizer 'afinal não chegamos a acordo, tomem lá 18 milhões'", disse, sublinhando que o clube está em processo eleitoral.
Já a social-democrata Lívia Tirone referiu que o partido se absteve: "Era uma decisão de um tribunal arbitral, não há muito que se possa fazer". Ainda assim, disse que a mudança da forma de pagamento ao Sporting "incomoda".
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