sábado, 16 de abril de 2011

Paulo Futre: «Nunca joguei contra o Sporting»

 
Em vésperas do clássico, um dos melhores jogadores de sempre relata alguns episódios das vivências de ambos os lados da barricada. E confessa que, quando defrontou o clube do coração, olhava em frente e só via os rostos de John Toshack e Sousa Cintra.

RECORD – Que memórias guarda dos jogos entre FC Porto e Sporting?

PAULO FUTRE – Foram jogos sempre intensos, nos quais, é curioso, nunca fiz golos. Nas camadas jovens lembro-me de que fui às Antas ganhar um título nacional e na primeira época de sénior fiz os dois jogos com o FC Porto, ambos perdidos por 1-0: fora só joguei 10 minutos, em casa fiz o jogo todo. Como disse um dia, o Sporting foi a minha mãe e o meu pai. Em Alvalade passei parte da minha infância e quase toda a adolescência.

RECORD – Lembra-se do primeiro jogo que fez de leão ao peito?
 
PAULO FUTRE – Foi em Alverca, tinha 11 anos e marquei alguns sete golos. Os miúdos são cruéis e, como não me treinei antes, nenhum falou comigo. No fim já era o centro das atenções. Essa ascensão não parou mais, dentro e fora do campo. Bons tempos, esses em que para chegar a Alvalade levava duas horas e meia, entre sair de casa, apanhar o barco e deslocar-me até ao estádio.
 
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